Destaques do segundo dia do congresso

A manhã do segundo dia do HEMO 2025 foi marcada por intensa programação científica

A manhã do segundo dia do HEMO 2025 foi marcada por intensa programação científica e troca de conhecimento.

Entre os destaques, o simpósio de neutrófilos, diversas sessões sobre Patient Blood Management, gerenciamento de risco, cuidados paliativos e temas essenciais para a prática do hematologista e/ou hemoterapeuta.

O público também acompanhou o debate sobre "Ambulatório de Transição da pediatria para a vida adulta" e participou de uma inspiradora mentoria voltada ao desenvolvimento de carreira na hematologia e hemoterapia. Mentoria essa que incluiu em sua programação a discussão de casos clínicos com especialistas, em estações práticas, com grupos de residentes se revezando a cada rodada.

Assista ao depoimento de 4 residentes participantes das atividades, clicando aqui.

Fórum de Acesso e Equidade na Saúde

Nesta quinta-feira, o Fórum de Acesso e Equidade na Saúde reuniu especialistas e gestores públicos para discutir desafios e avanços no acesso a tratamentos, incluindo um importante debate sobre Incorporações de Tecnologias no SUS, tema essencial para o fortalecimento das políticas de saúde pública e para a ampliação da oferta terapêutica em hematologia, além de temas como o processo regulatório da ANS.

Houve também a Sessão Conjunta ABHH e SBTMO, debatendo as desigualdades regionais no acesso ao TMO, e uma sessão sobre os desafios no acesso e novidades terapêuticas para pacientes com Hemoglubinúria Paroxística Noturna (HPN).

Debates

O primeiro debate do Fórum de Acesso e Equidade na Saúde, realizado no HEMO 2025, teve como temas centrais o acesso, a inovação e a sustentabilidade no Sistema Único de Saúde (SUS). O debate começou com José Barreto, Diretor do Departamento de Atenção ao Câncer (DECAN) na Secretaria de Atenção Especializada à Saúde (SAES) do Ministério da Saúde.

Na sequência, a assessora técnica do CONASS, Luciana Vieira, trouxe à tona dados sobre a incorporação de tecnologias no SUS, detalhando a nova portaria GM/MS nº 8477, de 20 de outubro de 2025, e abordando a questão da judicialização versus o orçamento. "O financiamento no Brasil ainda é baseado em procedimentos", afirmou.

Em seguida, Camila Pepe, diretora da ORIGIN Health e apresentadora do podcast de Health Innovation da MIT Technology Review Brasil, destacou o desafio de equilibrar acesso, inovação e sustentabilidade, sempre considerando a jornada do paciente. "Não adianta incorporar uma tecnologia se o paciente não tiver acesso a ela", ressaltou. Camila também discutiu o impacto da judicialização na saúde, enfatizando que ela não resolve os problemas, especialmente quando se fala em equidade. Em uma de suas conclusões, ela defendeu a necessidade de que as decisões da Conitec precisam manter padrões metodológicos sólidos.

Ao final, os convidados debateram outras questões com a mediação do advogado Tiago Farina Matos, integrante do time de Advocacy da ABHH, e do Dr. Glaciano Nogueira Ribeiro, diretor administrativo da Associação.

Consenso de PBM de Pediatria

Veja abaixo o grupo do 1º Consenso de PBM de Pediatria da ABHH, que se reuniu no HEMO 2025 para celebrar a conclusão do documento, que será lançado em breve: