A ABHH participou na última semana do 3º Congresso de Medicina Geral, promovido pela Associação Médica Brasileira (AMB), reforçando seu compromisso com a formação médica integral e a qualificação do atendimento no Sistema de Saúde. Durante o evento, hematologistas participantes destacaram a importância do olhar atento do clínico geral diante de sintomas inespecíficos que podem indicar doenças hematológicas, como alterações no hemograma, sangramentos e anemias.
“Anemia, por exemplo, é muitas vezes confundida como um diagnóstico final, quando na verdade pode ser um sinal de diversas patologias, inclusive malignas”, pontuou o presidente da ABHH, Dr. Angelo Maiolino. O encaminhamento precoce e adequado ao hematologista, segundo ele, pode ser decisivo para o prognóstico do paciente.
A diretora da ABHH, Dra. Violete Laforga, enfatizou ainda o papel essencial da medicina transfusional, uma área que permeia todas as especialidades. “Desde o cirurgião ao clínico geral, todos em algum momento terão contato com transfusões. Por isso, é fundamental que o médico generalista tenha conhecimento para garantir a segurança no uso do sangue”, afirmou.
Outro ponto de destaque foi a participação da ABHH em discussões sobre equidade de gênero na medicina. O Movimento Mulheres na Hematologia, liderado pela ABHH e que ganhará uma série de ações até o HEMO 2025, em outubro, foi inspirado no fórum da Comissão Nacional Pró-Equidade de Gênero (Conadem) da AMB, e tem como missão fortalecer a presença e a liderança feminina na especialidade.
A presença da ABHH no Congresso reforça a importância do diálogo entre especialidades e o papel estratégico do médico generalista na linha de cuidado, especialmente em um cenário em que o diagnóstico precoce ainda é um desafio no Brasil.
Estiveram na programação do CMG 2025: Angelo Maiolino, Erich de Paula, Melca Maria Barros, Marimilia Pita, Denise Branco Zahr, Teresa Cristina Bortolheiro, Adriana Seber e Dayse Lourenço.