Nesta quarta-feira (09/04), o presidente da ABHH, Dr. Angelo Maiolino, e o chair do evento, Dr. Carlos Chiattone, desejaram boas-vindas aos 300 conferencistas online. Segundo Maiolino, o BLC é um dos mais tradicionais eventos sobre linfoma e o de maior porte da Hematologia brasileira.
Maiolino também destacou as ações da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia Celular (ABHH), promotora do BLC, voltadas ao progresso da área, tais como a realização do HEMO, o HEMO.Educa e a disponibilização de assinaturas de publicações internacionais aos associados: “Uma das principais iniciativas é a publicação periódica da nossa revista, a HTCT [Hematology, Transfusion and Cell Therapy], indexada na PubMed e em outras bases de dados”.
Chiattone evidenciou que o BLC adquiriu grande experiência com a realização de diferentes edições ao longo dos anos e, nesta edição, oferece uma imersão de quatro dias com o que há de mais atual em biologia, diagnóstico e tratamento do linfoma.
“Em relação aos palestrantes, temos oportunidades por ser virtual, o que possibilita convidarmos e termos um grande número de palestrantes de diversos países, todos reconhecidos pelo trabalho que têm”, afirma Chiattone.
Programação - A mesa sobre “Linfomas Agressivos I” abriu a programação do dia, com as palestras “Tratamento do LDGCB-NOS em primeira linha: como eu vejo o futuro?”, do Dr. Christopher Flowers (EUA), e “Linfoma Double hit: como manejar em 2025?”.
Na sequência a mesa “Linfomas com características especiais” reuniu as palestras “Linfoma de grandes células anaplásico associado a implante mamário: do diagnóstico ao tratamento”, do Dr. Miles Prince (Austrália), “Linfoma Plasmablástico: biologia e tratamento”, do Dr. Jorge Castillo (EUA), e “Linfoma da zona Marginal Nodal: o que há de novo na biologia e tratamento?”, do Dr. Davide Rossi (Suíça).
Por fim, a mesa “Debate Linfomas Agressivos II”, promoveu as palestras “Anticorpos biespecíficos irão substituir terapias CAR-T na nossa região? SIM”, do Dr. Guilherme Perini, e “Anticorpos biespecíficos irão substituir terapias CAR-T na nossa região? NÃO”, do Dr. Jaýr Schmidt Filho, ambos do Brasil. No debate, a Drª Belinda Simões (Alemanha) comentou que os argumentos foram excelentes: "Essa é uma discussão de alto nível".
Ao final das mesas, os debatedores fizeram comentários e trouxeram perguntas da audiência. Chiattone frisou que os moderadores convidados para o BLC possuem uma trajetória profissional altamente relevante e foram instruídos a também se manifestar, trazendo aspectos das palestras para problematizar o contexto latinoamericano e brasileiro.
No primeiro dia do BLC, também foram realizados dois simpósios corporativos, o “Siltuximabe na Prática Clínica: Experiência e impacto no tratamento da Doença de Castleman”, oferecido pela Recordati, e o “1L do LDGCB no Brasil - Como eu vejo o cenário atual?”, oferecido pela Roche.
Essa edição do evento é uma homenagem ao Dr Bernardo Garicochea, hematologista e oncologista especialista em genética reconhecido por seu trabalho e que faleceu em 2024.
Patrocínio e apoio - Ao todo, são 1076 inscritos, 23 palestrantes internacionais e 25 palestrantes nacionais. O BLC tem o patrocínio da Lilly (ouro), AstraZeneca, Roche e Takeda (prata) e BeiGene e Johnson&Johnson (bronze); o apoio da Gilead Kite, Ipsen, Knight, MSD, Recordati; e o apoio institucional da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), Associação Médica Brasileira (AMB), Associação Paulista de Medicina (APM), Grupo GSH, Sociedade Brasileira de Terapia Celular e Medula Óssea (SBTMO) e Sociedad Chilena de Hematología.
Saiba mais sobre a programação do BLC e se inscreva, acesse: https://www.abhheventos.com/blc2025/
