A farmacêutica Sanofi divulgou nos últimos dias um guia com orientações para o gerenciamento do risco de interferência do medicamento isatuximabe (Sarclisa®), fármaco no exame de tipagem sanguínea, especificamente no teste de Coombs indireto, que pode gerar resultados falso-positivos.
O isatuximabe, indicado para o para tratamento de pacientes com mieloma múltiplo recém- diagnosticado, pode se ligar ao CD38 presente nas hemácias, impactando em testes de compatibilidade sanguínea. Para mitigar esse efeito, a farmacêutica recomenda medidas como a realização de exames de tipagem antes do início do tratamento e o uso de reagentes específicos para evitar interferências nos resultados.
O documento também alerta profissionais de saúde e bancos de sangue sobre a necessidade de notificação prévia ao realizar transfusões em pacientes que recebem ou receberam isatuximabe, uma vez que a interferência pode persistir por até seis meses após a última infusão.
A farmacêutica disponibiliza uma série de materiais informativos, como um cartão do paciente bem como um folheto direcionado para profissionais de saúde e bancos de sangue, para que indivíduos em tratamento possam informar médicos e serviços de hemoterapia sobre o risco, garantindo maior segurança nos procedimentos transfusionais. Para mais informações, profissionais de saúde podem acessar os canais oficiais da empresa.