A Folha de S. Paulo publicou nesta segunda-feira (15) reportagem destacando que medicamentos para anemia, incorporados há dois anos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), ainda não estão disponíveis para os pacientes. A matéria contou com a participação do Dr. Rodolfo Cançado, hematologista e membro do Conselho Deliberativo da ABHH, que ressaltou os impactos deste e outros atrasos no cuidado dos pacientes hematológicos.
A presença do Dr. Cançado como fonte reforça o papel da ABHH em representar a comunidade científica e médica na discussão sobre políticas públicas de saúde. Nos últimos anos, a ABHH tem se dedicado a articular junto a órgãos reguladores e gestores de saúde a necessidade de agilizar a disponibilização de novas terapias, garantindo que avanços científicos cheguem, de fato, ao paciente.
“Não basta que um medicamento seja aprovado pela CONITEC. É fundamental que o processo de disponibilização no SUS seja efetivo e ocorra em tempo oportuno, especialmente quando falamos de doenças hematológicas que comprometem a qualidade de vida e podem reduzir a sobrevida dos pacientes”, destacou o especialista.
A ABHH mantém representações e diálogo constante junto a instâncias estratégicas de decisão, como a Conitec, o Conselho Nacional de Saúde, a Anvisa, a ANS e outros fóruns técnicos relevantes, o que tem possibilitado contribuir diretamente para a formulação de políticas públicas voltadas à saúde. Por meio dessa atuação, a Associação tem trabalhado de forma propositiva para que novas drogas, essenciais ao cuidado do paciente hematológico, aprovadas pela Conitec ou em processo de análise para incorporação, sejam incorporadas de maneira célere e efetiva ao SUS.
Com esse trabalho, a ABHH reafirma seu compromisso em defender o direito dos pacientes hematológicos a tratamentos modernos e eficazes, fortalecendo o acesso equitativo à saúde no Brasil.
