O evento que acontece online conta com mais de 750 participantes entre hoje (06/06) e amanhã (07/06) e tem a participação de speakers do Brasil e do exterior, conhecidos nos estudos em citometria de fluxo. O Simpósio é uma realização do Grupo Brasileiro de Citometria de Fluxo (GBCFLUX), fundado em 2010 e vinculado à ABHH desde 2011.
Na abertura, o presidente da ABHH, Dr. Ângelo Maiolino, desejou um bom Simpósio aos participantes e disse que o evento já é muito tradicional e possui grande consistência científica: “A ABHH tem um grande trabalho em seus pilares científico, educacional e social, sendo esse Simpósio um exemplo disso.”
Membros do GBCFLUX, a Drª Miriam Perlingeiro Beltrame, coordenadora do Simpósio, agradeceu a participação dos palestrantes e frisou que os moderadores terão papel preponderante, atuando ativamente no debate nas mesas, na sessão de Perguntas & Respostas ao vivo. E a Drª Maura Ikoma Colturato apresentou o GBCFLUX cujos objetivos estão alinhados à realização do evento: “Visamos congregar os especialistas e estimular o progresso e desenvolvimento técnico e científico desse campo no Brasil”.
A primeira mesa, sobre Doença Residual Mensurável, contou com palestras dos speakers internacionais Drª Sindhu Cherian (EUA), que falou sobre Leucemia Linfoblástica de Células B, e o Dr. Alberto Orfao (Espanha), que palestrou sobre Leucemia Linfoblástica Aguda.
“O estudo da doença residual é um dos fatores prognósticos para dizer o que vai acontecer ao paciente com LLA. Nos últimos anos, tem sido importante para estratificar o risco e individualizar o tratamento”, afirmou Orfao, que também é membro honorário do GBCFLUX.
Na segunda mesa, sobre Neoplasia de Células Linfóides Maduras, a Drª Min Shi (EUA), que palestrou sobre “Diagnóstico de Neoplasias de Células T por imunofenótipo (TRBCI/TRBC2)”, a Drª Noelia Barone Silva (Uruguai), que expôs dados do “Estudo Multicêntrico - Grupo Rio Platense de Citometria de Fluxo”, e a Drª Elsa Maitre (França), que falou sobre “Diagnóstico diferencial das leucemias de células pilosas”, trazendo um histórico de classificação da doença, desde sua descoberta nos anos 1950.
“Na maioria dos casos, não é difícil de classificar as leucemias de células pilosas, por contagem e perfil imunológicos, mas há casos atípicos. Daí temos que decidir se é a forma variante ou não. Neste caso, devemos entrar em contato com centros de referência”, afirmou a Drª Elisa.
Terceira mesa - Falando sobre Neoplasias Mielóides, a Drª Marisa Westers (Países Baixos) palestrou sobre “Análise por citometria de fluxo de Síndrome Mielodisplásica: recomendações sobre questões pré-analíticas e técnicas”, o Dr. Alberto Orfao sobre “LLA de precursores imaturos vs leucemia aguda de linhagem ambígua”, o Dr. Alex Freire Sandes sobre “Utilidade da Citometria de Fluxo nas Neoplasias Mieloproliferativas” e o Dr. Sergio Matarraz (Espanha) sobre “Neoplasias Mielodisplásicas por imunofenótipo: atualizações”.
“Nós realmente precisamos não apenas identificar células precursoras de neoplasias mielodisplásicas, também as diferentes linhagens de células relacionadas a essas neoplasias”, disse Matarraz.
Por fim, a quarta mesa, sobre “Tumores pediátricos e adultos”, congregou a Drª Cristiane de Sá Ferreira-Facio, a Drª Robéria Mendonça e o Dr. Pedro Henrique Pinto, que apresentaram “Casos clínicos com integração citometria/anatomia patológica”, e a Drª Maria Cláudia Santos da Silva, que palestrou sobre “Citometria de fluxo nos tumores sólidos em adultos”. Segundo a Drª Cláudia, “Atualmente, vários estudos vêm padronizando a Citometria de Fluxo para o diagnóstico de tumores sólidos”. Além disso, “Em resumo, rápida e eficaz detecção células neoplásicas”, pontuou a especialista.
Patrocínios e apoio - O primeiro dia do Simpósio teve ainda os Simpósios Corporativos “BD Biosciences: Histórias reais - clientes revelam como a inovação tecnológica está transformando sua rotina laboratorial!” e “AMGEN: Doença Residual Mensurável na Leucemia Linfoblástica Aguda - Diferentes abordagens para diferentes situações. Antes e depois das terapias anti-CD19”. O Simpósio tem como patrocinadores a AstraZeneca e a Amgen e conta com o apoio da Beckman Coulter, da BD, da Controllab, da Federação Brasileira das Associações de Doenças Raras (Febrararas) e do GSH.
Inscreva para o segundo dia:
https://abhh.iweventos.com.br/evento/citometria2025